O Domingo de Páscoa é o meu sacrifício gastronómico do ano.
Na perspectiva do meu pai, minhoto de coração e de boca, nunca fui grande garfo.
Na verdade, até sou grande garfo, mas de sobremesa.
À nossa mesa do Domingo de Páscoa, apresentam-se orgulhosamente duas grandes travessas:
Cabidela e Cabrito.
Devia ter vergonha (e tenho) mas não vou à bola com nenhuma destas duas iguarias que a minha tia, anfitriã de todas as Páscoas, cozinha tão bem.
Então, "sujo" o prato com as batatas do cabrito acompanhadas de 15 gr de carne, só para disfarçar, e ando ali às voltas com a comida o almoço inteiro sob o olhar reprovador da minha mãe e do meu marido.
Mas depois… Oooh depois!
Valham-me os doces da Páscoa e a mesa do compasso!
nham.
Boa Páscoa.
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